Por não termos material suficiente (principalmente fotos) de algumas das Narizinhos da TV dos anos 50 e 60, começaremos pela Edy Cerri (a única daquela época sobre a qual conseguimos reunir mais imagens e informações). Mas as demais (Lídia Rosemberg, Leny Vieira e Silvinha Lanes) estão incluídas na página:
onde você encontra também fotos e links para assistir a diversos espetáculos teatrais e versões para youtube.
Para ver os elencos completos de todas as versões para a TV role até embaixo, ao final da página:
também recheada de links para vídeos muito especiais!
Aliás, tem muitas coisas legais e surpresas em todas as páginas das SEÇÕES ESPECIAIS à esquerda do site.
Então... respire fundo, e boa viagem! Mas cuidado, pois você corre o risco de encontrar o que procura!
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EDY CERRI (1954 – 1965):
Mas como Edy foi a Narizinho que mais permaneceu no programa (de todas as versões feitas até hoje!), abriremos este site com ela. Edy representou a neta de dona Benta na emissora de 1954 a 1963 (por dez temporadas) e ao lado de dois Pedrinhos diferentes: Julinho Simões, que entrou junto com ela, ficou somente durante a temporada de 1954. De 1955 a 1963, Edy teve a companhia de outro ator: David José.
O Sítio do Picapau Amarelo na TV Tupi era ao vivo, feito diariamente como um teatro e a imagem era em preto e branco. Edy é baixinha e naquela época acharam que ela se passaria por criança com facilidade. Assim, preferiram mantê-la no papel por muitos anos. Ela fazia parte do elenco da emissora paulista. Na emissora correspondente à Tupi no Rio de Janeiro, a Narizinho e os outros personagens (exceto a Emília, interpretada em ambas as cidades por Lúcia Lambertini) eram interpretados por outros atores (a Narizinho era Leny Vieira). No Rio, foram duas temporadas: 1955 e 1956.
Com a decisão da TV Tupi de encerrar o seriado, a intérprete da Emília, Lúcia Lambertini resolveu levar uma proposta à TV Cultura, na qual ela mesma faria a adaptação e a direção, além de continuar interpretando a boneca. Com a proposta aceita pela emissora, foi assim iniciada a segunda versão do Sítio para a televisão. Quase todo o elenco permaneceu o mesmo da TV Tupi, exceto o Pedrinho e o Visconde, substituídos respectivamente por Haylton Faria e Roberto Orosco - que entrou no lugar do Visconde da Tupi, Luciano Maurício. Assim, Edy Cerri permaneceu interpretando a Narizinho por mais uma temporada, que ficou no ar de maio de 1964 a março de 1965. O encerramento ocorreu porque Lúcia Lambertini estava sobrecarregada, já que além do Sítio, ela também escrevia duas novelas: "Quem casa com Maria?", para a TV Tupi, em 1964 e "As Professorinhas" para a TV Cultura, em 1965, a qual trazia Edy Cerri no papel principal, vivendo uma personagem que tinha o seu nome!
Assim, Edy não interpretou a Narizinho por 12 anos consecutivos, mas nesse período, entre uma novela e outra, ela acabava voltando ao Sítio.
Assim, Edy não interpretou a Narizinho por 12 anos consecutivos, mas nesse período, entre uma novela e outra, ela acabava voltando ao Sítio.
Pelo que dizem os que tiveram a oportunidade de assistir Edy Cerri como Narizinho, ela saiu-se muitíssimo bem no papel.
*Se alguém souber quantas e quais foram as histórias (ou episódios) dos quais ela participou, por favor nos conte. Grata!
Para ver as fotos da Narizinho Edy clique aqui.
Foi a primeira Narizinho da Rede Globo. Rosana também foi a atriz que por mais tempo interpretou essa personagem na emissora (quatro anos) e que mais ficou marcada por ela.
Quando o Sítio estreou, Rosana estava afastada da TV havia mais de dois anos; talvez já estivesse reservada para este programa, embora a Globo tivesse testado outras meninas além dela para o papel de Narizinho.
O Sítio do Picapau Amarelo da Rede Globo/TV Educativa, estava planejado para ficar no ar por dois anos. Mas agradou tanto que foi continuando. Até que, ao final de 1979, Rosana e Júlio deixariam o programa por já estarem crescidos demais para interpretarem respectivamente uma menina de 7 anos e um menino de 9 para 10. Ambos os atores completaram 15 anos durante aquela temporada e, em 1980, Rosana se tornaria a garota-propaganda dos 15 anos da Rede Globo. Porém, quando a notícia veio a público, choveram cartas de fãs pedindo que a Globo os deixasse ficar por mais um ano. E, pedido atendido, a solução foi fazer com que os personagens Narizinho e Pedrinho também crescessem, tornando-se adolescentes durante a temporada de 1980, assim como os atores que os interpretavam.
No ano de 1980, a Rede Globo lançou um concurso para escolher os novos Narizinho e Pedrinho do Sítio Clássico. A emissora recebeu mais de sete mil cartas, de crianças de todo o Brasil que sonhavam entrar para o elenco do programa. Após muitas entrevistas e testes, Daniele Cristina Yanes Rodrigues foi a escolhida para ser a menina do narizinho arrebitado. Marcello José Reina Patelli foi o escolhido para ser o Pedrinho.
Com a entrada de Daniele, a Globo pôde trazer para sua telinha a Narizinho-menina-inocente, que usava laços de fita no cabelo, vestidinhos fofos, curtos e armados, e meias brancas com sandália ou sapato-boneca. Ela tinha um tipo físico muito diferente do de Rosana Garcia, a quem as crianças da época estavam apegadas; mas soube compensar esse fato com ingredientes como talento, doçura, humor, carisma, espontaneidade e a pureza de sua infância - Daniele tinha apenas 9 anos de idade (e aparentava ter os 7 de sua personagem).
Foi desse modo então, que na sua reestreia (em março de 1981) com a presença das crianças, o Sítio clássico entrou em uma nova fase. Na abertura que permaneceu quase o ano todo eram mostrados, em um álbum de fotos em que as imagens se moviam, os novos atores mirins caracterizados como seus personagens juntamente com todo o elenco principal. Mas essa não foi a primeira abertura do ano: antes houvera uma outra que ficara pouquíssimo tempo no ar, em que aparecia a casa do Sítio em uma imagem azulada e a música-tema era cantada por um coral de crianças no lugar da gravação original de Gilberto Gil.
Por questões de “brasilidade” a Rede Globo optou em colocar na abertura do programa os nomes dos novos atores da seguinte forma: Daniela Rodrigues (assim, com “A” em vez de “E” no final) e Marcelo José (omitindo o sobrenome italiano, Patelli). Também retirou um “L” de Marcello. No caso de Daniele, a Globo inicialmente considerou creditá-la como "Cristina Rodrigues", e chegou a anunciá-la com este nome (como a vencedora do concurso e nova Narizinho) em jornais, revistas e programas de TV como o "Fantástico"!
O ano de 1981 também trouxe outra mudança: a entrada da atriz Catarina Abdalla para viver a Cuca (personagem antes vivida por Dorinha Duval e Stella Freitas). Esse foi o ano mais longo do Sítio, seguindo sem interrupções de março de 1981 até a primeira semana de janeiro de 1982.
Em 1982 foi comemorado o centenário do nascimento de Monteiro Lobato e a nova temporada teve inicio em abril, unindo muita qualidade e quantidade nas séries ou episódios apresentados: foi o ano que teve o maior número de histórias (e todas ótimas). O programa também ganhou novos cenários (o visual dos cômodos do interior da casa foi modificado) e uma nova abertura (que acabou sendo mantida em 1983 e 1984): várias imagens como árvore, riacho, estrada, frutas, gado e porteiras iam sendo mostradas em preto e branco e depois eram cobertas por um arco-íris que vinha escurecendo tudo em volta. Também houve mudança no formato do Sítio: os episódios passaram a ter de 5 a no máximo 20 capítulos, o que deu ao programa mais agilidade, movimento e emoção, já que não dava para perder um único capítulo! Um elenco estelar foi convidado a participar do seriado durante todo o ano.
Poucos meses após o término da novela das 20 horas da Rede Globo “Sétimo Sentido”, de 1982, da qual participara vivendo a filha da personagem Priscila Capricci (Regina Duarte) encontrada em um orfanato (a menina tinha o mesmo nome da mãe), Izabella foi escalada para substituir Daniele Rodrigues no papel de Narizinho. Entusiasmada com a oportunidade, ela trocou um trabalho no cinema pelo Sítio: tratava-se do filme "O Cangaceiro Trapalhão" e seria seu segundo trabalho na telona e também com o famoso quarteto, pois ela já havia participado de “O Vagabundo Trapalhão” de 1982. Com tudo pronto para o início das gravações, já em janeiro de 1983, Renato Aragão não perdeu tempo, convidou Daniele Rodrigues para interpretar Expedita, a personagem que seria de Izabella, e assim as duas meninas acabaram trocando seus papeis.
Izabella, que também já havia trabalhado na novela “Coração Alado”, de 1980/1981 (interpretando a personagem Márcia), além de ter feito pequenas participações na novela “Água Viva” (de 1980) e nos programas humorísticos “Chico Total” e "Os Trapalhões", tinha o que a Rede Globo queria: idade, tamanho e tipo físico aproximados aos de Daniele. Assim, o visual da Narizinho não foi modificado com a entrada dela no seriado: os lacinhos de fita, vestidinhos fofos e meinhas brancas foram mantidos (inclusive, vários vestidos que Dani usara foram também usados por Izabella). Como o Pedrinho continuaria sendo interpretado pelo mesmo ator, Marcello Patelli, a intenção da emissora era disfarçar essa troca de atrizes tanto quanto fosse possível, sem chamar muita atenção.
A atriz-mirim encarou a personagem do Sítio com profissionalismo desde o começo, embora sua imagem ainda estivesse bastante associada à sua personagem anterior, a menina Priscilinha, personagem bem urbana, diferente da Narizinho. Ela também teve seu nome "abrasileirado" pela Globo na abertura do programa: Isabela Bicalho (com um “S” no lugar de “Z” e com um “L” a menos, já que seu nome correto é Izabella).
E o ano foi marcado por muitas mudanças além da Narizinho: novo horário, passando do fim de tarde para o meio-dia, logo após o programa infantil “Balão Mágico” que estava estreando; retorno ao formato anterior, com séries ou episódios de 20 capítulos ou mais; troca da atriz que interpretava a boneca Emília (Suzana Abranches entrou no lugar de Reny de Oliveira, que vivera a boneca por cinco anos); e a saída do ator Tonico Pereira (o Zé Carneiro), que deixou o programa no meio do ano, e em seu lugar entrou o ator Silveirinha com o personagem Zeca do Pombo (que por sua vez, ficou no seriado apenas até o final da temporada de 1983). Alguns atores e/ou personagens do “Arraial de Tucanos” também foram trocados, como o subprefeito, o carteiro e a dona da pensão.
Em 1983, além das férias de final de ano (dezembro ou janeiro a fevereiro), o programa também tirou férias em julho, quando foram reprisadas histórias de anos anteriores. Foram ao ar na época, em versões compactadas (sendo um por semana), os seguintes episódios, nesta ordem: "A Cuca vai pegar" (1977), "Rapunzel" (1981), "Os Piratas do Capitão Gancho" (1978) e "Aí vem Tom Mix" (1982).
Ela foi a quarta e última Narizinho da versão anos 70/80 do Sítio do Picapau Amarelo da Rede Globo, ou Sítio clássico. Gabriela entrou para o programa em 1985 junto com Daniel Lobo (o novo Pedrinho) após vários testes que foram realizados para escolher a nova dupla de atores mirins a serem os netos de Dona Benta.
Mas a troca das crianças não foi a única novidade daquele ano. O programa passou por outras transformações: para começar não estreou em março como acontecia todos os anos (exceto 1982, quando estreou em abril), mas sim nas férias de julho, para em agosto sair novamente do ar. Passou a ser um programa de férias.
Além da série que foi ao ar em julho, foi gravada uma outra que ficou guardada para ir ao ar somente em janeiro de 1986 com a triste missão de fazer a despedida da mais marcante e querida versão do Sítio do Picapau Amarelo feita até hoje por uma emissora de TV (e que ficou no ar por quase nove anos).
Outro fato importante a ser comentado, é que o visual das crianças também foi modificado em 1985. Gabriela foi uma Narizinho diferente, que usava short, tênis, relógio de pulso e camiseta e mascava chiclete. Seu cabelo era repicado, bem à moda dos anos 80. Foi um choque e tanto para o público, que já estava acostumado a ver a Narizinho usando vestidos de mangas fofas e laços no cabelo. O vocabulário das crianças também ficou mais moderno, com mais gírias inclusive. E a Narizinho era uma pré-adolescente que dava aulas no “Arraial de Tucanos”!
Alguns personagens como João Perfeito e Garnisé deixaram o programa e o turco Elias (Francisco Nagen) perdeu repentinamente o seu sotaque!
Na série que foi ao ar em 1986 a Cuca foi interpretada pela atriz Rosana Israel, que substituiu Catarina Abdalla (naquela época, Catarina estava atuando no seriado “Armação Ilimitada”).
Em julho de 1985 a abertura do programa apareceu com um novo arranjo para música de Gilberto Gil, mais moderno e futurista como também eram as imagens mostradas. Em janeiro de 1986, com outra modificação no arranjo da música, o programa ganhou uma abertura ecológica, bastante adequada à história que estava sendo contada.
Embora seu nome conste em duas temporadas, na prática Gabriela Senra foi Narizinho por apenas dois meses (com o espaço de cinco meses entre uma aparição e outra) e participou de duas séries ou episódios do Sítio: “O Enigma Enigmático” (exibida em julho de 1985) e “A Trilha das Araras” (exibida em janeiro de 1986).
Para ver as fotos da Narizinho Gabriela clique aqui.
Em 2001 a Rede Globo finalmente resolveu que estava na hora do Sítio do Picapau Amarelo voltar. Assim, o programa reestreou numa versão totalmente nova, em outubro daquele ano. Novidades não faltaram: todos os personagens sendo interpretados por outros atores, cenários diferentes e mais artificiais, figurinos mais modernos, efeitos especiais que não existiam antes, Dona Benta usando computador para consultar sites e se comunicar com amigos, com a filha e até com Pedrinho através de e-mails, um micro-ondas na cozinha de tia Nastácia...
A Narizinho escolhida para este tão esperado retorno foi a menina Lara Rodrigues, que entrou ao lado do Pedrinho César Cardadeiro, Ela fez muitos testes e enfrentou muitas concorrentes, tendo ficado em segundo lugar (saiba mais na seção "As quase-Narizinho"). Mas o Sítio estava em seu destino, e ela acabou ganhando o papel, quando já estava certa de tê-lo perdido.
Na primeira temporada, que foi de outubro de 2001 a meados de 2002, cada série ou episódio tinha cinco capítulos (com raras exceções), ou seja: um novo episódio a cada semana. Depois das férias, vieram episódios novos, com duração variada, e que não eram mais adaptações dos livros de Monteiro Lobato, dando inicio à segunda temporada. Na terceira temporada, de 2003 (que foi até fevereiro de 2004), também foram exibidos tanto episódios ou séries de cinco capítulos, como outros bem mais longos.
Lara deixou o programa aos 13 anos, no começo de 2004 quando fez seu último episódio. Ela e César, da mesma idade, saíram para dar lugar a crianças menores.
Os episódios de Lara Rodrigues no Sítio como Narizinho foram os seguintes, no total de 42 (quarenta e dois): “Reino das Águas Claras”, “O Saci”, “As Caçadas de Pedrinho”, “Reinações de Narizinho”, “A Viagem ao País das Fábulas”, “A Festa do Faz-de-conta”, “Viagem ao Céu”, “A Reforma da Natureza” (ano de 2001 - primeira temporada), “O Picapau Amarelo”, “Dom Quixote das Crianças”, “O Minotauro”, “Memórias de Emília”, “Os Doze trabalhos de Hércules”, “O Poço do Visconde”, “Histórias Diversas”, “Aventuras de Hans Staden”, “Histórias das Invenções”, “Peter Pan”, “Histórias da tia Nastácia”, “Fábulas”, “Volta ao Reino das Águas Claras”, “Perigo no Reino das Águas Claras”, “O Fantasma do Casarão”, “As Caçadas do Barão de Muchausen”, “Memórias do Picapau Amarelo”, (ano de 2002 - continuação da primeira temporada),“O Menino Bruxo”, “A Convenção das Bruxas”, "Bruxa mãe bruxa filha", “O Mapa do Tesouro”, “O Cangaceiro Lobisomem”, “A Pedra Mágica de Tupã” (ano de 2002 - segunda temporada), “Zumpilion", “A Lenda do Rei Arthur”, “O Primo do Carijó”, “A Bela e a Fera”, “Juca Pirama”, “Rapunzel”, “Os Bandeirantes”, “O Sumiço da Emília”, “O Gran Circo Mefistofélico” (ano de 2003 - terceira temporada), “O Rodeio”, “A Estrada/O terrível Coronél Timbó” (ano de 2004 - continuação da primeira temporada).
Para ver as fotos da Narizinho Lara clique aqui.
O formato do programa manteve-se o mesmo, sendo dividido em episódios (ou séries) e o figurino da Narizinho ficou mais infantil, com mais lacinhos no cabelo, trancinhas, marias-chiquinhas, além dos vestidos de mangas fofas.
Ao final do ano foi regravada com os novos atores mirins, numa nova versão, a história “Dom Quixote Para Crianças”, antes apresentada em 2002.
Em 2005, muitas mudanças, sob a nova direção de Cininha de Paula: o programa ganhou formato de novela, a Emília ganhou uma companheira (a nova boneca de Narizinho: Paty Pop, também falante, vivida pela atriz mirim Thávine Ferrari) e houveram novas trocas de cenário e elenco. Saiu a Dona Benta Nicete Bruno e em seu lugar, para viver esta personagem, entrou Suely Franco. Também saiu o Visconde Cândido Damm e em seu lugar entrou Aramis Trindade.
A turma do Sítio passou a dividir a função de protagonistas da história com o casalzinho de adolescentes Cléo (Karen Marinho) e João da Luz (Henrique Ramiro).
Foram as seguintes séries que contaram com a presença da Narizinho Caroline Molinari, no total de 7 (sete) contando com a novela: “A Menina da Selva”, “D.A.N.C.E.”, “A Dama dos Pés de Cabra”, “Aladim”, “O Pequeno Samurai”, “Dom Quixote das Crianças” (ano de 2004); “O Preço do Verdadeiro Amor” (ano de 2005 – em formato de novela, que durou o ano inteiro).
Para ver as fotos da Narizinho Caroline clique aqui.
A Rede Globo queria que as crianças fossem "menos crianças" porque a intenção da emissora era destinar o programa a um público mais crescido, com enfoque em histórias de amor juvenis como já vinha acontecendo desde o ano anterior. Caroline Molinari estava com a idade adequada a esses planos, mas devido ao fato de João Vitor (Pedrinho), ser dois anos mais novo que ela, os dois acabaram sendo substituídos.
Personagens como a boneca Paty Pop e o ajudante da Cuca “Pesadelo” deixaram o programa.
Por outro lado, o novo diretor, Carlos Manga, queria reaproximar o Sítio do universo lobatiano e modificou o figurino da Emília e de outros personagens, mexeu nos cenários e inseriu fadas, príncipes, e princesas na trama. Nessa época, a Narizinho usava vestidos variados e seus cabelos cacheados ficavam soltos ou presos em penteados variados, como marias-chiquinhas.
O formato antigo também estava de volta, com o programa divido em séries (ou episódios), abandonando o estilo novelinha infanto-juvenil que havia sido adotado nos anos de 2005 e 2006. Assim, o Sítio voltou a ficar mais infantil, mais dirigido às crianças.
Houve uma mudança geral no programa. Todo o elenco foi trocado e, para dar vida à menina do nariz arrebitado foi escalada a atriz mirim Raquel de Queiróz, que tivera destaque na novela “Páginas da Vida” em 2006 vivendo a bailarina Giselle quando criança (menina que sofria de bulimia). Vitor Mayer passou a ser o Pedrinho.
Os cenários também foram modificados, assim como os personagens e atores do “Arraial de Tucanos”. Os figurinos também sofreram mudanças. Enfim, o programa foi inteiramente reformulado.
Para ver as fotos da Narizinho Edy clique aqui.
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Foi a primeira Narizinho da Rede Globo. Rosana também foi a atriz que por mais tempo interpretou essa personagem na emissora (quatro anos) e que mais ficou marcada por ela.
O “Sítio do Picapau Amarelo” começou a ser produzido pela Rede Globo, sob o comando de Geraldo Casé, em 1976 (contando com uma parceria da TVE - Educativa), quando uma casa foi preparada em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, com quintal, galinheiro e tudo o mais. Desde então o elenco começou a ser escolhido a dedo. Para viver Lúcia, a menina do nariz arrebitado, foi escolhida Rosana, que já havia participado de várias novelas da emissora (“Primeiro amor” de 1971, “Bicho do Mato” de 1972", “O Semideus” de 1973, “Fogo sobre Terra” de 1974) e fizera bastante sucesso na novelinha infantil de Maria Clara Machado “A Patota”, de 1972/1973, vivendo a sonhadora menina Juliana, protagonista da história. Júlio César, o escolhido para ser o Pedrinho, também já era um rosto muito conhecido das novelas da Globo, já tendo contracenado com Rosana em "A Patota" e "O Semideus" e tendo feito muito sucesso em "Escalada", novela de 1975 protagonizada por Tarcísio Meira.
Mas a versão do Sítio que hoje é conhecida como "Sítio clássico" acabou estreando somente em março de 1977 (Rosana e Júlio tinham ambos 12 anos na época), mesmo já tendo cenas do chamado “episódio piloto” gravadas no ano anterior. O seriado não alcançou sucesso imediato. Nos primeiros meses, as histórias eram contadas de maneira muito lenta e inadequada para prender a atenção das crianças. Depois de 90 capítulos corridos, em formato de novela, o Sítio sofreu uma grande modificação: passou a ser divido em séries ou episódios com 20 capítulos cada, e com títulos, vinhetas de abertura e histórias diferentes, embora nesse primeiro ano existisse uma certa continuidade, uma conexão muito forte entre uma história e outra. Assim, logo o programa caiu no gosto da criançada e a audiência subiu consideravelmente!
Mas a versão do Sítio que hoje é conhecida como "Sítio clássico" acabou estreando somente em março de 1977 (Rosana e Júlio tinham ambos 12 anos na época), mesmo já tendo cenas do chamado “episódio piloto” gravadas no ano anterior. O seriado não alcançou sucesso imediato. Nos primeiros meses, as histórias eram contadas de maneira muito lenta e inadequada para prender a atenção das crianças. Depois de 90 capítulos corridos, em formato de novela, o Sítio sofreu uma grande modificação: passou a ser divido em séries ou episódios com 20 capítulos cada, e com títulos, vinhetas de abertura e histórias diferentes, embora nesse primeiro ano existisse uma certa continuidade, uma conexão muito forte entre uma história e outra. Assim, logo o programa caiu no gosto da criançada e a audiência subiu consideravelmente!
Quando o Sítio estreou, Rosana estava afastada da TV havia mais de dois anos; talvez já estivesse reservada para este programa, embora a Globo tivesse testado outras meninas além dela para o papel de Narizinho.
O Sítio do Picapau Amarelo da Rede Globo/TV Educativa, estava planejado para ficar no ar por dois anos. Mas agradou tanto que foi continuando. Até que, ao final de 1979, Rosana e Júlio deixariam o programa por já estarem crescidos demais para interpretarem respectivamente uma menina de 7 anos e um menino de 9 para 10. Ambos os atores completaram 15 anos durante aquela temporada e, em 1980, Rosana se tornaria a garota-propaganda dos 15 anos da Rede Globo. Porém, quando a notícia veio a público, choveram cartas de fãs pedindo que a Globo os deixasse ficar por mais um ano. E, pedido atendido, a solução foi fazer com que os personagens Narizinho e Pedrinho também crescessem, tornando-se adolescentes durante a temporada de 1980, assim como os atores que os interpretavam.
Na mesma época o Sítio havia sido eleito pela UNESCO o melhor programa infantil de 1979!
Ao final de 1980, uma festa de despedida foi organizada pela Globo, onde Rosana Garcia e Júlio César (ambos com 16 anos) apareceram pela última vez como Narizinho e Pedrinho.
Bem antes porém, no começo de 1978, houve três trocas de atores: Dirce Migliaccio (Emília), Dorinha Duval (Cuca) e Germano Filho (turco Elias) haviam deixado o Sítio no final de 1977 e em seus lugares entraram, respectivamente Reny de Oliveira, Stella Freitas e Francisco Nagen.
Em 1980 (ou final de 1979), surgia um novo personagem: João Perfeito (interpretado pelo ator Ivan Senna), mais um empregado do Sítio. Ele chegou para fazer companhia ao engraçado Zé Carneiro (Tonico Pereira) no lugar de Garnisé (Canarinho). Esses dois personagens estavam no Sítio desde o começo, mas Garnisé (apelidado de Malasartes) costumava ir e voltar; e durante todo o ano de 1980 ficou fora do programa, retornando apenas no último episódio daquele ano: "A Máscara do Futuro", que falava do crescimento das crianças e foi feito para explicar a saída de Rosana e Júlio do seriado e sua substituição por novos atores mirins. E assim, no final da temporada de 1980, foi formado o inesquecível trio cômico do programa: Zé Carneiro, Garnisé e João Perfeito, que dali para a frente passariam a atuar juntos.
Um espetáculo à parte eram as aberturas do Sítio. A cada ano uma novidade, ao som de uma bela e marcante canção de Gilberto Gil composta especialmente para o programa (e com o mesmo nome). Em 1977 apareciam desenhos de bichinhos que se moviam. Em 1978 era mostrada uma mão folheando um livro de Monteiro Lobato dentro do qual apareciam cenas do seriado. Em 1979 havia bichos ao redor das cenas que iam aparecendo. E em 1980 eram mostrados desenhos dos personagens do Sítio feitos por crianças.
Ainda hoje, aos 59 anos, Rosana é lembrada como Narizinho, sua personagem mais marcante (e parece que ela já se acostumou com o fato de que sempre será chamada assim).
Com uma excelente atuação e sucesso absoluto na difícil tarefa de ser uma adolescente interpretando uma criança, Rosana Garcia também foi a Narizinho que esteve presente em mais séries (ou episódios, como muitos dizem) do programa na Globo.
Ela fez os noventa capítulos iniciais em formato de novela já mencionados neste texto seguidos das seguintes histórias, no total de 31 (trinta e uma): “A Cuca vai pegar”, “João Faz de Conta”, “O anjinho da Asa Quebrada”, “Peninha - o menino Invisível”, “O terrível Pássaro Roca”, (ano de 1977); “O Cupido Maluco”, “A Raiz Milagrosa”, “Os Piratas do Capitão Gancho”, “O Minotauro”, “A Reinação Atômica”, “A morte do Visconde”, “Memórias da Emília”, “Quem Tem Boca Vai à Roma”, “O Outro Lado da Lua” (ano de 1978); “Dom Quixote - o Cavaleiro da Triste Figura”, “O Curupira”, “Quem Quiser Que Conte Outra”, “Olhos de Retrós”, “O Gênio da lâmpada”, “Emília, Romeu e Julieta”, “O Casamento da Raposa”, “Davi e Golias”, “O Rapto de Rabicó” (ano de 1979); “A Santa do Pau Oco”, “Não Era Uma Vez”, “A Sacizada”, “A Rainha das Abelhas”, “A Galinha dos Ovos de Ouro”, “O Dia em Que Emília Morreu”, “Elementar Emília”, “A Máscara do Futuro” (ano de 1980).
Para ver as fotos da Narizinho Rosana clique aqui.
Bem antes porém, no começo de 1978, houve três trocas de atores: Dirce Migliaccio (Emília), Dorinha Duval (Cuca) e Germano Filho (turco Elias) haviam deixado o Sítio no final de 1977 e em seus lugares entraram, respectivamente Reny de Oliveira, Stella Freitas e Francisco Nagen.
Em 1980 (ou final de 1979), surgia um novo personagem: João Perfeito (interpretado pelo ator Ivan Senna), mais um empregado do Sítio. Ele chegou para fazer companhia ao engraçado Zé Carneiro (Tonico Pereira) no lugar de Garnisé (Canarinho). Esses dois personagens estavam no Sítio desde o começo, mas Garnisé (apelidado de Malasartes) costumava ir e voltar; e durante todo o ano de 1980 ficou fora do programa, retornando apenas no último episódio daquele ano: "A Máscara do Futuro", que falava do crescimento das crianças e foi feito para explicar a saída de Rosana e Júlio do seriado e sua substituição por novos atores mirins. E assim, no final da temporada de 1980, foi formado o inesquecível trio cômico do programa: Zé Carneiro, Garnisé e João Perfeito, que dali para a frente passariam a atuar juntos.
Um espetáculo à parte eram as aberturas do Sítio. A cada ano uma novidade, ao som de uma bela e marcante canção de Gilberto Gil composta especialmente para o programa (e com o mesmo nome). Em 1977 apareciam desenhos de bichinhos que se moviam. Em 1978 era mostrada uma mão folheando um livro de Monteiro Lobato dentro do qual apareciam cenas do seriado. Em 1979 havia bichos ao redor das cenas que iam aparecendo. E em 1980 eram mostrados desenhos dos personagens do Sítio feitos por crianças.
Ainda hoje, aos 59 anos, Rosana é lembrada como Narizinho, sua personagem mais marcante (e parece que ela já se acostumou com o fato de que sempre será chamada assim).
Com uma excelente atuação e sucesso absoluto na difícil tarefa de ser uma adolescente interpretando uma criança, Rosana Garcia também foi a Narizinho que esteve presente em mais séries (ou episódios, como muitos dizem) do programa na Globo.
Ela fez os noventa capítulos iniciais em formato de novela já mencionados neste texto seguidos das seguintes histórias, no total de 31 (trinta e uma): “A Cuca vai pegar”, “João Faz de Conta”, “O anjinho da Asa Quebrada”, “Peninha - o menino Invisível”, “O terrível Pássaro Roca”, (ano de 1977); “O Cupido Maluco”, “A Raiz Milagrosa”, “Os Piratas do Capitão Gancho”, “O Minotauro”, “A Reinação Atômica”, “A morte do Visconde”, “Memórias da Emília”, “Quem Tem Boca Vai à Roma”, “O Outro Lado da Lua” (ano de 1978); “Dom Quixote - o Cavaleiro da Triste Figura”, “O Curupira”, “Quem Quiser Que Conte Outra”, “Olhos de Retrós”, “O Gênio da lâmpada”, “Emília, Romeu e Julieta”, “O Casamento da Raposa”, “Davi e Golias”, “O Rapto de Rabicó” (ano de 1979); “A Santa do Pau Oco”, “Não Era Uma Vez”, “A Sacizada”, “A Rainha das Abelhas”, “A Galinha dos Ovos de Ouro”, “O Dia em Que Emília Morreu”, “Elementar Emília”, “A Máscara do Futuro” (ano de 1980).
Para ver as fotos da Narizinho Rosana clique aqui.
Veja Rosana atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
A CUCA VAI PEGAR (1977)
A MÁSCARA DO FUTURO (1980)
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DANIELE RODRIGUES (1981 - 1982):
No ano de 1980, a Rede Globo lançou um concurso para escolher os novos Narizinho e Pedrinho do Sítio Clássico. A emissora recebeu mais de sete mil cartas, de crianças de todo o Brasil que sonhavam entrar para o elenco do programa. Após muitas entrevistas e testes, Daniele Cristina Yanes Rodrigues foi a escolhida para ser a menina do narizinho arrebitado. Marcello José Reina Patelli foi o escolhido para ser o Pedrinho.
Daniele, que desde criança queria ser atriz, cantora e bailarina, na verdade, sonhava mesmo em interpretar a Emília, como contou na carta que enviou com sua inscrição no concurso. Mas não tendo essa possibilidade, ela ficou feliz em ser a Narizinho e contracenar com a boneca mais famosa do Brasil e a atriz que estava acostumada a assistir todos os dias dando vida a essa personagem. Marcello, por sua vez, nunca planejara virar ator, mas desejava ardentemente ser o Pedrinho, como aliás era o desejo da maioria dos meninos brasileiros. Com um ano além da idade limite para viver o personagem, Marcello, que já estava com 12 anos, quase ficou de fora do concurso. Mas sua aparência, que era de um garoto mais bem mais novo, foi decisiva para sua escolha.
Embora tenha nascido para ser atriz, Daniele Rodrigues era inexperiente e estava fazendo sua estreia na TV já com a responsabilidade de interpretar esta grande personagem. Contudo, a escolha não poderia ter sido melhor: de todas as Narizinhos que surgiram até hoje, Daniele foi, na opinião de muitos, a mais parecida com a personagem criada por Monteiro Lobato - não só pela idade, aparência física e a maneira como era vestida e penteada, mas também pela sua maneira de interpretá-la. Tamanha era a naturalidade, o entusiasmo e a verdade com que ela vivia a personagem que dava a impressão de que ela era a Narizinho que pulou das páginas de Lobato direto para a tela da TV (e pode-se dizer o mesmo do também inexperiente e talentoso Marcello José, o novo Pedrinho)!
Embora tenha nascido para ser atriz, Daniele Rodrigues era inexperiente e estava fazendo sua estreia na TV já com a responsabilidade de interpretar esta grande personagem. Contudo, a escolha não poderia ter sido melhor: de todas as Narizinhos que surgiram até hoje, Daniele foi, na opinião de muitos, a mais parecida com a personagem criada por Monteiro Lobato - não só pela idade, aparência física e a maneira como era vestida e penteada, mas também pela sua maneira de interpretá-la. Tamanha era a naturalidade, o entusiasmo e a verdade com que ela vivia a personagem que dava a impressão de que ela era a Narizinho que pulou das páginas de Lobato direto para a tela da TV (e pode-se dizer o mesmo do também inexperiente e talentoso Marcello José, o novo Pedrinho)!
Com a entrada de Daniele, a Globo pôde trazer para sua telinha a Narizinho-menina-inocente, que usava laços de fita no cabelo, vestidinhos fofos, curtos e armados, e meias brancas com sandália ou sapato-boneca. Ela tinha um tipo físico muito diferente do de Rosana Garcia, a quem as crianças da época estavam apegadas; mas soube compensar esse fato com ingredientes como talento, doçura, humor, carisma, espontaneidade e a pureza de sua infância - Daniele tinha apenas 9 anos de idade (e aparentava ter os 7 de sua personagem).
Foi desse modo então, que na sua reestreia (em março de 1981) com a presença das crianças, o Sítio clássico entrou em uma nova fase. Na abertura que permaneceu quase o ano todo eram mostrados, em um álbum de fotos em que as imagens se moviam, os novos atores mirins caracterizados como seus personagens juntamente com todo o elenco principal. Mas essa não foi a primeira abertura do ano: antes houvera uma outra que ficara pouquíssimo tempo no ar, em que aparecia a casa do Sítio em uma imagem azulada e a música-tema era cantada por um coral de crianças no lugar da gravação original de Gilberto Gil.
Por questões de “brasilidade” a Rede Globo optou em colocar na abertura do programa os nomes dos novos atores da seguinte forma: Daniela Rodrigues (assim, com “A” em vez de “E” no final) e Marcelo José (omitindo o sobrenome italiano, Patelli). Também retirou um “L” de Marcello. No caso de Daniele, a Globo inicialmente considerou creditá-la como "Cristina Rodrigues", e chegou a anunciá-la com este nome (como a vencedora do concurso e nova Narizinho) em jornais, revistas e programas de TV como o "Fantástico"!
O ano de 1981 também trouxe outra mudança: a entrada da atriz Catarina Abdalla para viver a Cuca (personagem antes vivida por Dorinha Duval e Stella Freitas). Esse foi o ano mais longo do Sítio, seguindo sem interrupções de março de 1981 até a primeira semana de janeiro de 1982.
Em 1982 foi comemorado o centenário do nascimento de Monteiro Lobato e a nova temporada teve inicio em abril, unindo muita qualidade e quantidade nas séries ou episódios apresentados: foi o ano que teve o maior número de histórias (e todas ótimas). O programa também ganhou novos cenários (o visual dos cômodos do interior da casa foi modificado) e uma nova abertura (que acabou sendo mantida em 1983 e 1984): várias imagens como árvore, riacho, estrada, frutas, gado e porteiras iam sendo mostradas em preto e branco e depois eram cobertas por um arco-íris que vinha escurecendo tudo em volta. Também houve mudança no formato do Sítio: os episódios passaram a ter de 5 a no máximo 20 capítulos, o que deu ao programa mais agilidade, movimento e emoção, já que não dava para perder um único capítulo! Um elenco estelar foi convidado a participar do seriado durante todo o ano.
Em Outubro foi exibido o especial "Pirlimpimpim" para celebrar Lobato e o Dia das Crianças, juntamente com um LP como o mesmo título. As músicas entraram para o trilha sonora do Sítio, inclusive as canções "Narizinho", de Bebel Gilberto, "Emília, a boneca-gente" de Baby Consuelo (hoje Baby do Brasil), e "Lindo Balão Azul", de Guilherme Arantes são tocadas na história "Reinações de Narizinho".
Infelizmente 1982 acabou sendo o último ano de “Dani” (como é carinhosamente chamada por amigos e fãs do Sítio) no papel de Narizinho. Em 1983, seu padrasto teria que mudar-se para Mogi Mirim (no interior paulista), devido a uma transferência profissional e ela teria que acompanhar a família na mudança. Ao final da temporada de 1982, a própria Dani avisou o diretor Geraldo Casé sobre sua saída e ele decidiu dar a ela um presente de despedida muito especial: justamente o episódio "Reinações de Narizinho", que estava planejado para abrir o ano seguinte (1983), que seria o ano da Narizinho, pois além de Reinações traria "O Casamento de Narizinho" e "Narizinho e Alice no País das Maravilhas". Com a saída de Dani, essas duas histórias acabaram sendo engavetadas.
Daniele Rodrigues foi a Narizinho das seguintes séries ou episódios do Sítio, no total de 23 (vinte e três): “A Chave do Tamanho”, “O Fazedor de Milagres”, “O Espelho da Cuca”, “As Caçadas de Pedrinho”, O Circo de Escavalinho”, “Rapunzel”, “Abu Kir e Abu Sir”, “O Pé de Feijão Mágico”, (à essa sequência de três episódios a partir de “Rapunzel”, em que eram mostrados contos de fadas com os atores do Sítio entrando nas histórias e vivendo os personagens destes enquanto elas eram narrados, foi dado o nome de “Entrou por uma porta e saiu por outra”), “O Homem Que Quis Laçar Deus”, “O Nascimento do Saci” (ano de 1981); “A Sobrinha da Cuca”, “Ali Babá, Emília e os 40 Ladrões”, “A Bela e a Fera”, “A Canastra da Emília”, “Pinóquio”, “A Grande Vingança da Cuca”, “Era Uma Vez Uma Bela Adormecida”, “A Chave Particular do Tamanho”, “Os Besouros da Emília”, “O Rapto das Estrelas”, “Um Estranho Conto de Fadas”, “Aí Vem Tom Mix”, “Reinações de Narizinho” (ano de 1982).
Para ver as fotos da Narizinho Daniele clique aqui.
Daniele Rodrigues foi a Narizinho das seguintes séries ou episódios do Sítio, no total de 23 (vinte e três): “A Chave do Tamanho”, “O Fazedor de Milagres”, “O Espelho da Cuca”, “As Caçadas de Pedrinho”, O Circo de Escavalinho”, “Rapunzel”, “Abu Kir e Abu Sir”, “O Pé de Feijão Mágico”, (à essa sequência de três episódios a partir de “Rapunzel”, em que eram mostrados contos de fadas com os atores do Sítio entrando nas histórias e vivendo os personagens destes enquanto elas eram narrados, foi dado o nome de “Entrou por uma porta e saiu por outra”), “O Homem Que Quis Laçar Deus”, “O Nascimento do Saci” (ano de 1981); “A Sobrinha da Cuca”, “Ali Babá, Emília e os 40 Ladrões”, “A Bela e a Fera”, “A Canastra da Emília”, “Pinóquio”, “A Grande Vingança da Cuca”, “Era Uma Vez Uma Bela Adormecida”, “A Chave Particular do Tamanho”, “Os Besouros da Emília”, “O Rapto das Estrelas”, “Um Estranho Conto de Fadas”, “Aí Vem Tom Mix”, “Reinações de Narizinho” (ano de 1982).
Para ver as fotos da Narizinho Daniele clique aqui.
Veja Daniele atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
AS CAÇADAS DE PEDRINHO (1981)
A BELA E A FERA (1982)
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IZABELLA BICALHO (1983 – 1984):
Izabella, que também já havia trabalhado na novela “Coração Alado”, de 1980/1981 (interpretando a personagem Márcia), além de ter feito pequenas participações na novela “Água Viva” (de 1980) e nos programas humorísticos “Chico Total” e "Os Trapalhões", tinha o que a Rede Globo queria: idade, tamanho e tipo físico aproximados aos de Daniele. Assim, o visual da Narizinho não foi modificado com a entrada dela no seriado: os lacinhos de fita, vestidinhos fofos e meinhas brancas foram mantidos (inclusive, vários vestidos que Dani usara foram também usados por Izabella). Como o Pedrinho continuaria sendo interpretado pelo mesmo ator, Marcello Patelli, a intenção da emissora era disfarçar essa troca de atrizes tanto quanto fosse possível, sem chamar muita atenção.
A atriz-mirim encarou a personagem do Sítio com profissionalismo desde o começo, embora sua imagem ainda estivesse bastante associada à sua personagem anterior, a menina Priscilinha, personagem bem urbana, diferente da Narizinho. Ela também teve seu nome "abrasileirado" pela Globo na abertura do programa: Isabela Bicalho (com um “S” no lugar de “Z” e com um “L” a menos, já que seu nome correto é Izabella).
E o ano foi marcado por muitas mudanças além da Narizinho: novo horário, passando do fim de tarde para o meio-dia, logo após o programa infantil “Balão Mágico” que estava estreando; retorno ao formato anterior, com séries ou episódios de 20 capítulos ou mais; troca da atriz que interpretava a boneca Emília (Suzana Abranches entrou no lugar de Reny de Oliveira, que vivera a boneca por cinco anos); e a saída do ator Tonico Pereira (o Zé Carneiro), que deixou o programa no meio do ano, e em seu lugar entrou o ator Silveirinha com o personagem Zeca do Pombo (que por sua vez, ficou no seriado apenas até o final da temporada de 1983). Alguns atores e/ou personagens do “Arraial de Tucanos” também foram trocados, como o subprefeito, o carteiro e a dona da pensão.
Em 1983, além das férias de final de ano (dezembro ou janeiro a fevereiro), o programa também tirou férias em julho, quando foram reprisadas histórias de anos anteriores. Foram ao ar na época, em versões compactadas (sendo um por semana), os seguintes episódios, nesta ordem: "A Cuca vai pegar" (1977), "Rapunzel" (1981), "Os Piratas do Capitão Gancho" (1978) e "Aí vem Tom Mix" (1982).
As reprises ocorreram também em janeiro e fevereiro de 1984, indo até o final de março, quando as histórias inéditas retornaram.
Izabella ainda permaneceu no programa durante a temporada de 1984, ano em que o Sítio voltou ao antigo horário, ao final da tarde, e as séries (ou episódios) ficaram ainda mais longas e lentas, sempre com mais de 35 capítulos, que passaram a ser inteiramente gravados em locação fixa na casa do Sítio, em Barra de Guaratiba, e arredores. Ao final desta temporada, ela e Marcello José Patelli (que fora Pedrinho por quatro anos) saíram para dar lugar a crianças menores.
Izabella ainda permaneceu no programa durante a temporada de 1984, ano em que o Sítio voltou ao antigo horário, ao final da tarde, e as séries (ou episódios) ficaram ainda mais longas e lentas, sempre com mais de 35 capítulos, que passaram a ser inteiramente gravados em locação fixa na casa do Sítio, em Barra de Guaratiba, e arredores. Ao final desta temporada, ela e Marcello José Patelli (que fora Pedrinho por quatro anos) saíram para dar lugar a crianças menores.
Na festa de despedida dessa fase do Sítio, ao final de 1984, Marcello e as suas duas Narizinhos Daniele e Izabella, estiveram presentes, juntamente com o restante do elenco.
Essas foram as séries ou episódios de Izabella Bicalho no Sítio, no total de 12 (doze): “Viagem ao Céu”, “Robson Crusoé”, “A Guerra dos Sacis”, “Califa Por Um Dia”, “O Gato Félix”, “Emília Borralheira”, “O Burro Falante” (ano de 1983); “A Arca da Emília”, “A Reinação do Esperto Come Esperto”, “A Volta do Anjinho”, “Visconde de Sabugosa”, “Barba Azul - o Cara de Coruja” (ano de 1984).
Para ver as fotos da Narizinho Izabella clique aqui.
Essas foram as séries ou episódios de Izabella Bicalho no Sítio, no total de 12 (doze): “Viagem ao Céu”, “Robson Crusoé”, “A Guerra dos Sacis”, “Califa Por Um Dia”, “O Gato Félix”, “Emília Borralheira”, “O Burro Falante” (ano de 1983); “A Arca da Emília”, “A Reinação do Esperto Come Esperto”, “A Volta do Anjinho”, “Visconde de Sabugosa”, “Barba Azul - o Cara de Coruja” (ano de 1984).
Para ver as fotos da Narizinho Izabella clique aqui.
Veja Izabella atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
O BURRO FALANTE (1983)
A VOLTA DO ANJINHO (1984)
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GABRIELA SENRA (1985 – 1986):
Mas a troca das crianças não foi a única novidade daquele ano. O programa passou por outras transformações: para começar não estreou em março como acontecia todos os anos (exceto 1982, quando estreou em abril), mas sim nas férias de julho, para em agosto sair novamente do ar. Passou a ser um programa de férias.
Além da série que foi ao ar em julho, foi gravada uma outra que ficou guardada para ir ao ar somente em janeiro de 1986 com a triste missão de fazer a despedida da mais marcante e querida versão do Sítio do Picapau Amarelo feita até hoje por uma emissora de TV (e que ficou no ar por quase nove anos).
Mas a intenção inicial era dar sequência e fazer uma temporada como as outras durante o ano de 1985. O episódio "Cabeça de Aço", escrito por Wilson Rocha e dirigido por Gracindo Júnior chegou a ter sua gravação iniciada, para em seguida ser cancelada com a produção em andamento. Outros histórias planejadas para a temporada, inclusive as que já estravam roteirizadas, nem saíram da gaveta. A direção geral continuou sendo de Geraldo Casé até o fim.
Outro fato importante a ser comentado, é que o visual das crianças também foi modificado em 1985. Gabriela foi uma Narizinho diferente, que usava short, tênis, relógio de pulso e camiseta e mascava chiclete. Seu cabelo era repicado, bem à moda dos anos 80. Foi um choque e tanto para o público, que já estava acostumado a ver a Narizinho usando vestidos de mangas fofas e laços no cabelo. O vocabulário das crianças também ficou mais moderno, com mais gírias inclusive. E a Narizinho era uma pré-adolescente que dava aulas no “Arraial de Tucanos”!
Alguns personagens como João Perfeito e Garnisé deixaram o programa e o turco Elias (Francisco Nagen) perdeu repentinamente o seu sotaque!
Na série que foi ao ar em 1986 a Cuca foi interpretada pela atriz Rosana Israel, que substituiu Catarina Abdalla (naquela época, Catarina estava atuando no seriado “Armação Ilimitada”).
Em julho de 1985 a abertura do programa apareceu com um novo arranjo para música de Gilberto Gil, mais moderno e futurista como também eram as imagens mostradas. Em janeiro de 1986, com outra modificação no arranjo da música, o programa ganhou uma abertura ecológica, bastante adequada à história que estava sendo contada.
Embora seu nome conste em duas temporadas, na prática Gabriela Senra foi Narizinho por apenas dois meses (com o espaço de cinco meses entre uma aparição e outra) e participou de duas séries ou episódios do Sítio: “O Enigma Enigmático” (exibida em julho de 1985) e “A Trilha das Araras” (exibida em janeiro de 1986).
Para ver as fotos da Narizinho Gabriela clique aqui.
Veja Gabriela atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
O ENIGMA ENIGMÁTICO (1985)
A TRILHA DAS ARARAS (1986)
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LARA RODRIGUES (2001 – 2004):
A Narizinho escolhida para este tão esperado retorno foi a menina Lara Rodrigues, que entrou ao lado do Pedrinho César Cardadeiro, Ela fez muitos testes e enfrentou muitas concorrentes, tendo ficado em segundo lugar (saiba mais na seção "As quase-Narizinho"). Mas o Sítio estava em seu destino, e ela acabou ganhando o papel, quando já estava certa de tê-lo perdido.
Um novo figurino foi criado para essa nova Narizinho. No começo, Lara usava uma jardineira marrom (de saia) com uma blusa vermelha por baixo, uma tiara também vermelha nos cabelos e botas marrons. Ela também usava vestidos de cores e modelos diferentes, mas sempre com as mesmas botas e tiara, que se tornaram sua marca registrada; tanto é que foi este visual da Narizinho que serviu de inspiração para as ilustrações dos gibis e livros lançados na época.
Durante o ano de 2002, porém, ela começou a surgir com outros penteados, inclusive marias-chiquinhas e sapatos-boneca no lugar das botas.
Em 2001 e em 2002, na época das festas de fim de ano, foram exibidos especiais natalinos com a turma do Sítio enquanto o programa entrava de férias e episódios antigos eram reprisados. Em 2002 também houve reprises no meio do ano, antes do início da segunda temporada.
Em 2003 Lara surgiu usando franja e estava com o cabelo mais curto e repicado. Novos vestidos também foram confeccionados para essa fase da Narizinho pré-adolescente. O visual do Sítio com seus cenários, a abertura e os figurinos dos personagens também foram totalmente reformulados. Um novo personagem estreou nessa temporada: o Zé Carijó, um empregado do Sítio, interpretado pelo ator Cassiano Carneiro.
Lara deixou o programa aos 13 anos, no começo de 2004 quando fez seu último episódio. Ela e César, da mesma idade, saíram para dar lugar a crianças menores.
Os episódios de Lara Rodrigues no Sítio como Narizinho foram os seguintes, no total de 42 (quarenta e dois): “Reino das Águas Claras”, “O Saci”, “As Caçadas de Pedrinho”, “Reinações de Narizinho”, “A Viagem ao País das Fábulas”, “A Festa do Faz-de-conta”, “Viagem ao Céu”, “A Reforma da Natureza” (ano de 2001 - primeira temporada), “O Picapau Amarelo”, “Dom Quixote das Crianças”, “O Minotauro”, “Memórias de Emília”, “Os Doze trabalhos de Hércules”, “O Poço do Visconde”, “Histórias Diversas”, “Aventuras de Hans Staden”, “Histórias das Invenções”, “Peter Pan”, “Histórias da tia Nastácia”, “Fábulas”, “Volta ao Reino das Águas Claras”, “Perigo no Reino das Águas Claras”, “O Fantasma do Casarão”, “As Caçadas do Barão de Muchausen”, “Memórias do Picapau Amarelo”, (ano de 2002 - continuação da primeira temporada),“O Menino Bruxo”, “A Convenção das Bruxas”, "Bruxa mãe bruxa filha", “O Mapa do Tesouro”, “O Cangaceiro Lobisomem”, “A Pedra Mágica de Tupã” (ano de 2002 - segunda temporada), “Zumpilion", “A Lenda do Rei Arthur”, “O Primo do Carijó”, “A Bela e a Fera”, “Juca Pirama”, “Rapunzel”, “Os Bandeirantes”, “O Sumiço da Emília”, “O Gran Circo Mefistofélico” (ano de 2003 - terceira temporada), “O Rodeio”, “A Estrada/O terrível Coronél Timbó” (ano de 2004 - continuação da primeira temporada).
Para ver as fotos da Narizinho Lara clique aqui.
Veja Lara atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
REINO DAS ÁGUAS CLARAS (2001)
ZUMPILION (2003)
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Em 2004 o elenco do Sítio sofreu poucas modificações. A mais significativa foi a troca das crianças. A partir do mês de abril uma nova dupla de atores-mirins passaram a interpretar Narizinho e Pedrinho. Ao lado da nova Narizinho Caroline, chegou o novo Pedrinho João Vitor da Silva.
O formato do programa manteve-se o mesmo, sendo dividido em episódios (ou séries) e o figurino da Narizinho ficou mais infantil, com mais lacinhos no cabelo, trancinhas, marias-chiquinhas, além dos vestidos de mangas fofas.
Ao final do ano foi regravada com os novos atores mirins, numa nova versão, a história “Dom Quixote Para Crianças”, antes apresentada em 2002.
Em 2005, muitas mudanças, sob a nova direção de Cininha de Paula: o programa ganhou formato de novela, a Emília ganhou uma companheira (a nova boneca de Narizinho: Paty Pop, também falante, vivida pela atriz mirim Thávine Ferrari) e houveram novas trocas de cenário e elenco. Saiu a Dona Benta Nicete Bruno e em seu lugar, para viver esta personagem, entrou Suely Franco. Também saiu o Visconde Cândido Damm e em seu lugar entrou Aramis Trindade.
A turma do Sítio passou a dividir a função de protagonistas da história com o casalzinho de adolescentes Cléo (Karen Marinho) e João da Luz (Henrique Ramiro).
Foram as seguintes séries que contaram com a presença da Narizinho Caroline Molinari, no total de 7 (sete) contando com a novela: “A Menina da Selva”, “D.A.N.C.E.”, “A Dama dos Pés de Cabra”, “Aladim”, “O Pequeno Samurai”, “Dom Quixote das Crianças” (ano de 2004); “O Preço do Verdadeiro Amor” (ano de 2005 – em formato de novela, que durou o ano inteiro).
Para ver as fotos da Narizinho Caroline clique aqui.
Veja Caroline atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
A MENINA DA SELVA (2004)
O PREÇO DO VERDADEIRO AMOR (2005)
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Muitas mudanças marcaram o começo da temporada de 2006 no Sítio do Picapau Amarelo. Mais uma vez foi trocado o casal de atores mirins, mas desta vez para que as crianças dessem lugar a dois pré-adolescentes: Amanda como Narizinho e Rodolfo Valente como o Pedrinho.
A Rede Globo queria que as crianças fossem "menos crianças" porque a intenção da emissora era destinar o programa a um público mais crescido, com enfoque em histórias de amor juvenis como já vinha acontecendo desde o ano anterior. Caroline Molinari estava com a idade adequada a esses planos, mas devido ao fato de João Vitor (Pedrinho), ser dois anos mais novo que ela, os dois acabaram sendo substituídos.
Personagens como a boneca Paty Pop e o ajudante da Cuca “Pesadelo” deixaram o programa.
Por outro lado, o novo diretor, Carlos Manga, queria reaproximar o Sítio do universo lobatiano e modificou o figurino da Emília e de outros personagens, mexeu nos cenários e inseriu fadas, príncipes, e princesas na trama. Nessa época, a Narizinho usava vestidos variados e seus cabelos cacheados ficavam soltos ou presos em penteados variados, como marias-chiquinhas.
O casal central da história infanto-juvenil, que se desenrolou ao longo daquele ano, passou a ser a Princesa Thirza (Fany Georguleas) e Príncipe Theo (Thiago de Los Reyes). No final eles se casam com outros personagens.
O episódio em formato de novela que durou todo o ano e teve Amanda Diniz como Narizinho foi: “Entre o amor e a promessa”.
Para ver as fotos da Narizinho Amanda clique aqui.
O episódio em formato de novela que durou todo o ano e teve Amanda Diniz como Narizinho foi: “Entre o amor e a promessa”.
Para ver as fotos da Narizinho Amanda clique aqui.
Veja Amanda atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
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O Sítio do Picapau Amarelo nesse ano passou a ter não apenas um estilo bem “lobatiano” como também voltou às histórias originalmente tiradas ou inspiradas nos livros do escritor.
O formato antigo também estava de volta, com o programa divido em séries (ou episódios), abandonando o estilo novelinha infanto-juvenil que havia sido adotado nos anos de 2005 e 2006. Assim, o Sítio voltou a ficar mais infantil, mais dirigido às crianças.
Houve uma mudança geral no programa. Todo o elenco foi trocado e, para dar vida à menina do nariz arrebitado foi escalada a atriz mirim Raquel de Queiróz, que tivera destaque na novela “Páginas da Vida” em 2006 vivendo a bailarina Giselle quando criança (menina que sofria de bulimia). Vitor Mayer passou a ser o Pedrinho.
Os cenários também foram modificados, assim como os personagens e atores do “Arraial de Tucanos”. Os figurinos também sofreram mudanças. Enfim, o programa foi inteiramente reformulado.
A Narizinho de Raquel usava vestidos bonitinhos e de mangas fotos, com sandália de dedo, e em seus longos cabelos lisos, uma tiara no estilo daquela que Lara Rodrigues usou na sua primeira temporada. Porém, com Raquel, a cor da tiara variava de acordo com a cor de cada vestido usado por ela.
As histórias que contaram com a participação de Raquel de Queiróz foram , no total de 6 (seis): “O Saci Contra-ataca”, “As Invenções do Visconde”, “O Adorável Abominável”, “A Nova Reforma da Natureza”, “Quem Quiser que Conte Outra” e “O Anjinho da Asa Quebrada”.
Para ver as fotos da Narizinho Raquel clique aqui.
As histórias que contaram com a participação de Raquel de Queiróz foram , no total de 6 (seis): “O Saci Contra-ataca”, “As Invenções do Visconde”, “O Adorável Abominável”, “A Nova Reforma da Natureza”, “Quem Quiser que Conte Outra” e “O Anjinho da Asa Quebrada”.
Para ver as fotos da Narizinho Raquel clique aqui.
Veja Raquel atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
O SACI CONTRA-ATACA (2007)
QUEM QUISER QUE CONTE OUTRA (2007)
MARIANNA SANTOS (2021 - presente):
Em outubro de 2021, em homenagem ao Dia das Crianças o quadro Câmera Escondida do SBT produziu um especial com a turminha do Sítio. Com o sucesso da brincadeira, resolveram fazer também um programa para o Natal.
Daí pra frente, foram vários especiais em datas diferentes, com novidades reservadas para irem ao ar em 2024.
A Narizinho escolhida para integrar o elenco desses especiais foi a atriz mirim Marianna Santos, que já havia participado de outras produções da emissora. O Pedrinho escolhido e que também continua dando vida ao personagem nos dias atuais foi Felipe Lago.
Marianna faz uma Narizinho alegre e cativante que tem tudo para ser um sucesso na próxima empreitada do SBT em "O Pica-pau Amarelo".
As histórias ou episódios do Câmera Escondida "O Picapau Amarelo" que tiveram Marianna como Narizinho são os seguintes, no total de 6 (seis) até o presente momento: "A Gula do Rabicó" (2021, de Dia das Crianças), O Natal no Picapau Amarelo (2021), A Gula do Rabicó - 2ª versão (2022 - de Páscoa), Os Ovos de Ouro (2022), Emília Substantivo Próprio (2023), O Minotauro (2023).
Para ver fotos da Narizinho Marianna clique aqui.
Veja Marianna atuando como Narizinho nos vídeos abaixo, em:
A GULA DO RABICÓ (2021)
EMÍLIA SUBSTANTIVO PRÓPRIO (2023)
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Amiga.. obrigada por anunciar em primeira mão a criação do seu novo blog.. Corri aqui pra dar uma conferida.. tá muito legal...
ResponderExcluirJá tô "seguindo"..
Bjo amiga linda..
ps.: acho que te escrevo ainda hj!
Amigaaa, q booommm te ver aqui!
ResponderExcluirQ bom q gostou! Este é um blog meio diferente, é mais site do q blog, mas estou gostando mto de trabalhar nele!
Obrigada por ser a primeira seguidora!!!
Bjoksss mil!
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ResponderExcluirDesculpem a remoção dos comentários, Agnaldo e Jô!
ResponderExcluirMas é porque esta página é para homenagear todas elas. Aqui não tem essa de "quem é a melhor", porque isso é muito relativo!
Peço que, se querem fazer elogios ou prestar homenagens apenas a uma delas, apenas à favorita de cada um de vocês, o façam na página de fotos, que é dedicada a cada uma delas, separadamente. Lá, poderão opinar mais à vontade e estarão enaltecendo uma sem desmerecer as outras.
Já aqui, nesta página onde estão todas elas, todas são as melhores, as verdadeiras e as eternas Narizinhos, porque cada uma delas é a melhor e mais querida daqueles que as assistiram na infância. Cada um que ame a sua e respeite as dos outros...
Estava começando a surgir uma disputa aqui, e pra evitar isso, cortei o mal pela raíz. Espero que entendam...
Obrigada!
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ResponderExcluirO comentário acima foi eliminado por conter desrespeito e palavrões. Poste seus elogios pra Lara na página dela. Mas se houver palavrões pra se referir as outras, o comentário tb será apagado.
ResponderExcluirCHEGUEI ASSISTIR O SITÍO NOS ANOS 80 E ACHÁVA O MÁXIMO, PENA QUE HJ EM DIAS NÃO TENHAM MAIS PROGRAMAS ASSIM...
ResponderExcluirta bom entao vou ve cada uma delas e fala de cada uma na pag de cada uma vlw
ResponderExcluirPARABÉNS PELO BLOG E PRINCIPALMENTE PELA HOMENAGEM A PERSONAGENS QUE FIZERAM PARTE DA INFÃNCIA DE TANTAS PESSOAS.
ResponderExcluirObrigada! :) Aguarde novidades em breve!
ExcluirOi Elisa! Gostei muito de seu blog! Tenho 58 anos e me lembro bem da Edi Cerri como Narizinho. Para mim, ela ainda é a Narizinho da TV. Mas Edi Cerri não a foi a primeira Narizinho. Há uma Narizinho anterior a ela. É a psicanalista Lidia Aratangy, cuja história sobre como chegou a ser a primeira Narizinho é maravilhosa. Aqui vão alguns links: http://blogdoconsa.blogspot.com.br/2011/08/revista-da-cultura-entrevista.html
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=8VPbl4lz8DQ
Abraços e parabéns pelo blog!
Mais um link, este com a própria Lídia contando a história.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=r_6JDRe26qs
A única narizinho praia mim será a RÓSANA GARCIA! MAS SINCERAMENTE EU JURAVA QUE ISABEL GARCIA JÁ HAVIA SIDO A NARIZINHO. ..
ResponderExcluirLara Rodrigues foi a melhor da versão nova (2001 - 2007) e Dani Rodrigues foi a melhor da versão clássica (1977 - 1986). Será coincidência elas terem o mesmo sobrenome? Pra mim é obra do Destino mesmo! rsrsrs
ResponderExcluirVou falar apenas das quatro que acompanhei.
ResponderExcluirPrimeiro veio Rosana Garcia,
Narizinho eterna! Foi por causa dela e com o rosto dela que conheci esta personagem deliciosa de Monteiro Lobato. Aquele cabelinho cacheado que ficava dourado ao sol, a voz doce, o sorriso tímido assim meio encabulado e um jeitinho todo delicado de dizer suas falas. Adorável como ela só. Linda namoradinha de minha infância! Mas então ela cresceu enquanto eu ainda era bem menino.
Veio Daniele Rodrigues. Moreninha de cabelo comprido e com laçarotes. Muito diferente da Rosana. Estranhei no começo mas ela também era uma doçura de menina e não demorou a me conquistar. A carinha alegre, o sorriso escancarado mostrando a falta de alguns dentinhos, o jeitinho inocente e sempre festivo, os olhinhos inquietos de menina sabida. Uma outra Narizinho, mas igualmente encantadora.
Veio então Isabela Bicalho. Bastante parecida com a Daniele. Até hoje em determinadas fotos ainda costumo confundir as duas! Acho que a Isabela foi a Narizinho genérica da Daniele. Mesmo estilo, mesmos vestidos, e até os laçarotes que tanto marcaram a Narizinho da Daniele ela usava. Isabela foi correta, eficiente. Foi lá e fez tudo direitinho que tinha que fazer. Mas acho que faltaram-lhe duas coisas muito importantes: empatia e espontaneidade. Mas nada tão sério a ponto de me fazer desistir do sítio. Nem mesmo a troca da Emília foi um problema tão sério assim.
E veio Gabriela Senra e aí foi uma porretada na cabeça, um golpe nos meus sonhos de menino! O sítio descambou de vez e o pouco encanto que restava por Narizinho, Emília e cia foi sepultado ali. Não por culpa da Gabriela que mostrou ter talento e desevoltura. Na verdade foi ela quem concebeu a terceira Narizinho, já que a de Isabela não passou de uma prorrogação, ou pelo menos uma tentativa de prorrogação da Narizinho de Daniele. Então a menina Gabriela teve seu mérito. Mas a direção do programa acabou com qualquer chance de sucesso. Mudar ou até mesmo dar uma modernizada no cabelo de Narizinho, tudo bem. Mas calça comprida e shortinho? Dizem que Rosana usou calça comprida no começo mas felizmente não me lembro disso. Narizinho é personagem rural, usa vestido e sapato de fivela ou então sandalhinha de menina e não tênis e jeans! Estragaram a personagem e estragaram o sítio todo também! Eu, aos 14 anos então, fui me despedindo do sítio e de minha infância querida.
Na parte da Izabela Bicalho acho que você quis dizer simpatia e não empatia, é isto? Mas concordo com você. Quanto à Rosana Garcia, só acho que ela poderia ter sido menos doce e mais Narizinho! A Daniele Rodrigues também tinha uma voz doce e delicada, mas sua Narizinho era bem mais vibrante e temperada. Da Gabriela Senra tem pouca coisa disponível, mas acho que ela deu conta do recado de maneira aceitável.
ExcluirMinha vontade é gritar "eu sabia, eu tinha certeza!" Obrigada a você e seu blog por me mostrar que eu não estava maluca! Acho que tudo bem se eu me alongar um pouquinho pra resumir minha história, pois vi outras pessoas comentando suas experiências pessoais com o sítio. A minha até ontem me intrigava, mas confesso que não fui buscar nem procurar saber informações. Hoje me deu a vontade de procurar alguma coisa do Monteiro Lobato para mostrar ao filho de 10 anos e vim parar aqui e de cara já tive uma dúvida de décadas esclarecida! Veja bem, eu tinha a lembrança de uma Narizinho muito lindinha, morena clara de cabelinho castanho escuro liso e ela usava lacinhos de fita presos ao cabelo, chiquinhas ou trancinhas. Me era nítida essa imagem. Eu lembro que eu gostava muito dessa Narizinho como também da Emília, do Visconde e do Pedrinho. Então eu lembro que de repente colocaram no lugar dessa Narizinho uma outra, enormemente parecida com ela para enganar as crianças, mas não era a mesma coisa, eu percebia alguma coisa estranha. Eu era muito observadora e falei com meus pais que era outra menina que estava ali. Mas meus pais não acompanhavam o sítio, não prestavam atenção nessas coisas, não procuravam se informar nem nada e eles disseram que era a mesma menina e que aquilo era cisma minha, coisa da minha cabeça. E disseram "é a mesma Narizinho, também o Pedrinho é o mesmo. O que acontece é que eles estão crescendo, fica um pouquinho diferente mesmo". Eu era muito pequena. Então acreditei neles. Mas a minha mente sempre trazia uma lembrança de um rosto diferente daquele que eu estava vendo por último. Hoje tirei o domingo pra ver vídeos aqui neste blog, vi um monte deles, começando pela página Narizinho clássica. Tem lá vídeos das quatro primeiras Narizinhos. Eu agora entendo o que havia de estranho, é que a Narizinho que entrou no lugar da outra tinha alguns traços parecidos, cabelo parecido, usava roupas e lacinhos iguais mas não atuava com a mesma naturalidade da antecessora. Por exemplo você assiste aquela cena da Grande vingança da Cuca e logo depois assiste aquela cena do Gato Félix, é nítida a diferença e quando elas são focalizadas bem de perto a gente percebe que elas nem eram tão parecidas assim! Mas cabeça de criança já viu, mas eu tinha certeza que eram atrizes diferentes, apesar de ter sido convencida pelos meus pais que aquilo era tudo criação da minha mente, da minha imaginação infantil que criou uma imagem que não existia. Mas agora sei que existia. E sei que se chama Daniele Rodrigues e teve um filho recentemente participando do The voice! Agora sei de tudo que aconteceu graças as informações detalhadas aqui sobre cada uma das Narizinhos. Obrigada também por disponibilizar o link de Reinações de Narizinho no globoplay. Que história mais linda, me emocionou muito relembrar! Também serviu para confirmar que Daniele foi a melhor intérprete desta personagem e a mais carismática! Ainda tem mais coisas que eu quero olhar aqui no blog mas vou com calma, já foi muita surpresa pra hoje, muita informação, mas valeu muito saber das coisas, agora vou falar pros meus pais!
ResponderExcluirFico feliz que este site tenha te ajudado a desfazer a confusão de tantos anos! 🙂
ExcluirMe explica uma coisa por favor. Se a Rosana Garcia comemorou recentemente 60 anos como eu vi no facebook e se ela entrou no sítio aos 9 anos como ela disse em entrevista e permaneceu durante 5 anos, como ela pode ter sido a Narizinho de 77 a 80? Tem alguma coisa errada aí. Se o sítio começou em 77 ela não pode ter 60 anos agora! Ela e o Júlio César saíram em 80 ou 81 afinal? Eu nasci em julho de 67 e lembro de ter 9 anos quando o sítio começou, e era a Rosana Garcia e o Júlio César e eu lembro que eles ficaram fazendo Narizinho e Pedrinho pelo que me pareceu uma eternidade! E então eles foram trocados, mas eu já nem via mais. Eu lembro que eu achava que eles fossem da minha idade, ou um pouco mais novos que eu porque eu já nem ligava mais pro sítio e eles ainda estavam lá fazendo Narizinho e Pedrinho. Mas pelo que diz aqui eles ficaram apenas 4 anos e não 5! Mas se começou em 77. Eu tinha 9 anos, dependendo do mês que começou dá certo, porque só fiz 10 em julho de 77. Se a Rosana é da minha idade ela não tem 60 anos e sim 57 como eu! E o Júlio também, se for da mesma idade como dizem. E afinal quando entraram Daniela e Marcelo? Teve mais três Narizinhos e só mais dois Pedrinhos, como e por que? E depois ainda teve outra dupla. Eu vi uma das Narizinhos falando que entrou em 82, será a última? Mas então esta ficou 4 anos também, até 85 quando o sítio terminou? Que confusão! Se puder, me ajude a entender direitinho isso tudo. Obrigada.
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